sexta-feira, 4 de março de 2011


“O título de 1987 merece mesmo ser dividido.


ter, 22/02/11
por pedro lazera

É justo.

O flamengo de 87 era um timaço. Tinha zico, andrade, renato, zinho e outros.

E esse time aí venceu adversarios dificílimos: São Paulo, Inter, Grêmio, Atlético.

Por isso que eu acho que a torcida do flamengo tem todo direito de dizer que ganhou o campeonato brasileiro dentro do campo.

Mas em que campo?

O campo da falta de palavra? Nao é isso que acontece quando voce assina um contrato e descumpre?

O regulamento estava lá. Assinado por todos.

Um regulamento exdrúxulo, concordo. Afinal, em que outro campeonato o vice-campeão do ano interior ficaria de fora da elite?

Nós já vimos muitos regulamentos toscos, e nem por isso ninguém descumpriu.

Em 2000, o Malutrom poderia ter sido o campeão brasileiro. O Vasco, de Eurico Miranda, jogou a final contra o São Caetano, que era de outro módulo.

Nós mesmo já jogamos um campeonato pernambucano com três turnos. Ganhamos os três, mas pelo regulamento, teríamos que jogar uma final. Jogamos.

O Inter poderia se recusar a jogar contra o Mazembe. É justo um time que enfrenta uma Libertadores difícil ter as mesmas chances que um time do Congo?

Será que estamos falando do campo da esperteza, do trambique, da malandragem?

Ou seria o campo da covardia? O próprio zico é um amarelão de primeira. Ou você esqueceu aquele pênalti que ele perdeu na Copa? Ou quando ele abandonou o flamengo numa época difícil, já como dirigente?

No dia da final, o Sport estava no campo. Esse sim, um campo de verdade. E o “timaço” com zico, zinho, renato e leandro nem sequer apareceu.

E nao apareceu por que? Soberba? Medo? Nao interessa.

O fato é que o Sport disputou um campeonato muito mais dificil que o flamengo. Com Inter de Limeira, Guarani, Bangu e um adversario que supera todos os outros do módulo verde juntos: a banda podre do futebol brasileiro.

Enfrentamos acordos escusos, a manipulação, os interesses corporativos, a ganância. E nesse jogo, meu amigo, são 11 contra 11 milhões de dólares.

Já perdemos muitas vezes para os interesses dessa banda podre. Em 82, contra o próprio flamengo, quando anularam nosso gol da classificação num lance absurdo. Ou na primeira final da Copa do Brasil, contra o Grêmio, com mais um erro “fantasma”.

Mas em 87 não. Em 87 nós ganhamos.

E diferente de uma decisão de 180 minutos, enfrentamos uma decisão ainda mais árdua, cansativa, que durou vários e vários anos.

Até que a justiça brasileira finalmente soprou o apito final, considerando a senteça como trânsito em julgado.

A prova definitiva, irrefutável de que éramos os verdadeiros e únicos campeões.

Mais do que um título, o campeonato de 1987 é um símbolo de luta.

É a prova de que existe sim esperança contra quem engana, distorce, manipula e mente. Contra um sistema que tenta empurrar goela abaixo o que bem entende. O que é mais rentável. O que é mais fácil.

Essa estrela que a gente carrega no peito com tanto orgulho merece sim ser dividida.

Não com o flamengo e sua tentativa patética de contrariar os valores e leis de uma nação.

Mas sim, com você. Você que respeita as leis e é honesto. Você que trabalha todo dia com dignidade. Você que tem valores.

Você que acredita que pode vencer qualquer adversário, mesmo que ele seja maior, tenha mais dinheiro e mais poder.

Mais do que rubro-negra, a vitória do Sport é verde e amarela.

Sempre foi, sempre vai ser e para sempre será. Sportcampeão87”.

http://globoesporte.globo.com/platb/pedrolazera/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Moral e Ética no Futebol do Brasil


Por Lancepress:

“A decisão repentina da CBF em reconhecer o Flamengo como campeão brasileiro de 1987 deixou muitos rubro-negros felizes. Porém, a sentença não foi baseada em questões de mérito, mas numa manobra da CBF e do Flamengo para enfraquecer o Clube dos 13. Veja os bastidores e toda a política que resultou na oficialização do título mais polêmico do cenário nacional.

Saiba as últimas do Yahoo! Esportes no Facebook

A reunião entre Flamengo e CBF da última segunda-feira não foi marcada nesta data por acaso. Patricia Amorim, Ricardo Teixeira (presidente da CBF) e Rubens Lopes (presidente da Ferj) estavam presentes na sala que decidiu, enfim, reconhecer o Flamengo como campeão de 1987. A decisão era o primeiro passo de uma reaproximação entre as duas partes e um recado foi bem dado para o C13: o Flamengo, clube de maior torcida do país, havia trocado de lado na guerra.

Antes, o Rubro-Negro e o C13 eram oposição ferrenha à CBF. Entretanto, o Flamengo se sentiu sem o apoio na luta pelo reconhecimento do título de 1987. Uma proposta do Corinthians balançou os dirigentes na Gávea: a ideia é a criação do Clube dos 7, idealizada pelo presidente Andres Sanches, com principal intuito de brigar por uma maior fatia nas cotas de televisivas, contando com o apoio dos grandes clubes das principais capitais brasileiras. A intenção é de que Flamengo e Corinthians recebam bem mais do que os outros clubes nas novas cotas de televisão.

Logo após saber da oficialização do título, o presidente Andres Sanches ligou para Patricia Amorim para parabenizá-la pela conquista e acertar os próximos passos do projeto.

- Até agora, o Flamengo tem agido muito bem com os nossos coirmãos. Mas se cada um quiser brigar pelos seus interesses, vai ser melhor para o Flamengo - disse a presidente Patricia Amorim em entrevista coletiva na Gávea, referindo-se às cotas televisivas.

Flamengo e CBF não se entendiam há alguns anos e o presidente Ricardo Teixeira chegou a ser ameaçado de expulsão do quadro de sócios do clube.

- Nós nem nos falávamos, mas depois dessa decisão, a relação com a CBF melhorou - limitou-se a dizer Patricia Amorim.

Reunião na quarta-feira

O Clube dos 13 tem uma reunião marcada para esta quarta-feira. Em pauta estão justamente as cotas televisivas de 2012. O contrato com a Globo se encerra no fim deste ano e a Record já anunciou que vai fazer uma proposta bem superior à atual. Porém, o Flamengo está prestes a anunciar que irá romper com a entidade e, para isso, enviará o vice presidente Hélio Ferraz.

- Ainda não há rompimento, pelo menos por enquanto. Ficamos chateados, sim, com a atitude de alguns clubes e vamos brigar sempre pelo interesse do Flamengo - explicou Patricia.

Apoio da Federação

O pedido para o reconhecimento do título brasileiro de 1987 partiu da Federação Carioca de Futebol (Ferj). O Flamengo entrou como parte interessada e o apoio da entidade foi fundamental.

O bom relacionamento entre as duas partes é tão boa, que o Flamengo pegou um empréstimo de R$ 5 milhões com a Ferj e deu como garantia uma parte das cotas de televisão. O presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro não vê problemas na manobra.

- O Flamengo apenas adiantou o dinheiro e deu a garantia. O clube não está devendo nada nesse caso - disse.”

(http://br.esportes.yahoo.com/colunas/oficializacao-de-1987-entenda-os-reais-motivos-que-levaram-ao-reconhecimento-esportes-1354.html).

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011


LULA, VOCÊ ENDOIDECEU MEU CORAÇÃO. TUDO É CULPA SUA, AINDA.

“Neste post demonstrei como as Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) se omitiam de cobrar dos governos tucanos e do DEM, no Estado de São Paulo, suas responsabilidades pelas tragédias que se seguem após cada chuva intensa, normal no verão.
Profeticamente, escrevi o seguinte parágrafo:

“Daqui a pouco, as Organizações Serra vão inventar um jeito de mostrar que tudo isso que ocorre anualmente em São Paulo é culpa do Lula e será culpa da Dilma.”
Não deu outra! O jornal O Globo – a rede Globo em geral – que passou estes últimos dois meses atribuindo às chuvas a culpa pelas seguintes enchentes, alagamentos, transbordamentos de rios em São Paulo, precisou de apens dois dias de tragédia no Rio para fazer o que?

Colocar a culpa de todas as tragédias no Governo Lula!!!

O Globo surtou de vez, ou será que os Marinho acham que um leitor medianamente esclarecido vai aceitar que as obras de contenção e de prevenção de encostas e a repressão à ocupação irregular das mesmas é culpa do governo federal?

Será que O Globo pensa que o seu leitor é burro o suficiente para não saber que o governo federal não tem atribuição para fazer nada disso, que são atribuições das Prefeituras e dos Governos Estaduais???” (http://www.rodrigovianna.com.br/).

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


20 anos do CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

No dia 11 de setembro o Código de Defesa do Consumidor (CDC) completou 20 anos de existência, muito embora só tenha entrado em vigor após 180 dias de sua publicação em 12.9.1990 (art. 118 da lei 8.078, de 11.9.1990 – CDC).
O CDC foi inovador em muitos aspectos, inclusive normatizando o que já era aplicado pela jurisprudência pátria, tais como a inversão do ônus da prova, a desconsideração da pessoa jurídica, a responsabilidade civil objetiva, a teoria da imprevisão, etc..
Talvez, a mais importante inovação do CDC tenha sido o benefício da ação civil pública para defesa de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores.
Apesar da previsão da Lei 7347/85, a ação civil pública ganhou força com o art. 81 da Lei 8078/90 (CDC), ao estabelecer que a defesa, em juízo, dos direitos dos consumidores poderia ser exercida de forma individual ou coletiva, hipótese última em que cuidará da defesa dos direitos ou interesses difusos, coletivo e individuais homogêneos.
Outrossim, o próprio dispositivo legal, nos três incisos do parágrafo único do art. 81, cuidou de fornecer o conceito de tais direitos ou interesses difusos, coletivo e individuais homogêneos: “I – interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste Código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstancias de fato; II – para interesses coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; III – interesses ou direitos individuais homogêneos assim entendidos os decorrentes de origem comum.”.
Socorrendo-se de  Ada Pelegrini Grinover e de Mazzilli, podemos afirmar que os interesses difusos são aqueles que unem pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato (ex.: comunidade atingida pela poluição de manancial de água que abastece a cidade, por determinada empresa privada. Interesse coletivo, podemos dizer que são aqueles interesses indivisíveis de pessoas ligadas por relação jurídica idêntica (ex.: aumento ilegal do leite em pó (cartelização). Interesses individual homogêneo, são aqueles que embora divisível, une pessoas ligadas por um liame fático (ex.: lote de veículos produzidos com defeito), esse último foi previsto no CDC para facilitar a vida dos consumidores, na briga com as grandes corporações.
Finalmente, e só para informar, ressaltamos que o Superior Tribunal de Justiça estabeleceu a competência do Distrito Federal para conhecer de ações civis públicas contra dano ao consumidor em escala nacional.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


O Sport pagou o preço de uma má administração. PRIMEIRO ERRO: começou o campeonato com um técnico que todos, menos a diretoria, sabiam que não iria muito longe, de acordo com os números do estadual de 2010. O Givanildo não tinha o time nas mãos. Aliás, nunca o teve; SEGUNDO ERRO: trouxe o Cerezo, técnico que estava há bastante tempo fora do Brasil, portanto sem conhecer a nossa realidade. Cerezo, ademais, demonstrou que nunca teve o time nas mãos. Errou ao elogiar um elenco que todos, absolutamente todos, sabiam que não era competitivo (ganhou o estadual numa sorte danada). O time de Cerezo era praticamente o mesmo do estadual, de Givanildo. A diretoria errou quando manteve o Cerezo por tanto tempo. TERCEIRO ERRO: Já na era Geninho, a diretoria não teve pulso para afastar aqueles jogadores que nunca estiveram comprometidos com o Clube, Germano, Marcelinho Paraíba, etc.. (na minha opinião o Gilmar faria melhor, juntamente com o Elton). A contratação do Geninho não chega a ser um erro em si. Sua renovação penso que sim, seria o QUARTO ERRO.
Geninho sempre disse, e todos sabem disso, que não gosta de disputar campeonatos estaduais. Foi assim em 2007, quando não renovou com o Sport e foi para o Atlético/MG (graças a Deus porque veio o Nelsinho e fomos campeões do Brasil em 2008). Em 2009, Geninho apesar de ter rebaixado o Náutico foi procurado para renovar com o Timbú e não aceitou pela mesma razão (não gosto de disputar estadual).
Agora, em 2010, o Sport sempre foi um time mal treinado. Foi assim com Givanildo, com Cerezo e com Geninho. Vou falar de Geninho porque ainda está no Leão, e de contrato renovado.
Na era Geninho o time do Sport se mostrou um time  sem personalidade e sem esquema tático (basta ver quando o time toma um gol – desespero total, doideira). Na ilha, então, a coisa é mais feia ainda.
Noutro norte, o time não tem estrutura nenhuma. Jogadores são expulsos na maior bobeira e a comissão técnica fica inerte e inerme (nunca o Sport de outrora, pura raça), sem tomar nenhuma atitude, nem mesmo uma converva. Teria que haver é punição, pois se tratam de profisionais que estão recebendo para trabalhar.
O Ciro, esperança rubro-negra, começou bem e desandou totalmente. Ninguém no clube, diretor, técnico, ou qualuqer outro procurou resolver a questão de Ciro (se tem problemas, vamos resolver, se não tem, não quer jogar, vai para o banco ou é emprestado). Com o resto do grupo a mesma coisa. Algo de muito sério estava ocorrendo e ninguém via ou queria ver.
O Sport jogou fora diversas oportunidades. Em casa: Ipatinga, Bahia, Vila Nova, Santo André, Náutico, só na era Geninho. Fora: São Caetanto, Vila Nova (estava vencendo), Icasa, etc., jogos que o Sport teve chances reais de vencer.
Contra o América/MG o Sport demonstrou, mais uma vez, a total falta de compromtimento de alguns atletas e a patente falta de estrutua emocional, sem contar com o erro tático de quem precisava vencer e inicia com Elton no banco. Quando entraram, Elton, Fabrício e Dairo mudaram o jogo do Sport, e se não fosse a irresponsabildade de Germano, talvez o Leão tivesse vencido.
O esquema de Geninho foi uma piada para quem precisava vencer: 2 volantes e 3 zagueiros. Naquela altura só um técnico ousado como Mancini, Nelsinho, Jorginho e tantos outros para colocar o time para cima do América Mineiro.
É verdade, não há como se negar, que o Germanno foi expulso de forma infantil após o Sport já estar perdendo por 1x0. Todavia, o Sport vinha jogando melhor e tinha todas as chances de virar o placar. A expulsão favoreceu o segundo gol e só não foi pior porque o Geninho mexeu, por achar que já estava perdido, e quem entrou, entrou bem, provando, aliás, que sempre mereceram lugar no time titular: Dário, sempre foi melhor que Eliandro e Lousada (disparadamente), fez um golaço contra o São Caetano  e se desmotivou quando viu que não teria chances com Geninho, que trouxe ou aprovou a contratação, para seu lugar, de duas horríveis opções; Fabrício, a mesma copisa, jogou muito contra o Paraná (estréia), e foi ignorado por Geninho no restante do certame; Elton, este dispensa comentários. Semrpe mostrou que deveria ser titular. Nunca foi na era Geninho.
Na era Geninho o Sport não soube sair do esquema fechado dos adversários que se encostavam na parede e jogavam para empatar ou tentar a sorte com o desespero do Sport. Alguns conseguiram (Ipatinga). De fato, o Sport entrava logo em desespero. Geninho, na maioria das vezes, já se defendendo, dizia antes do jogo, que tudo seria uma guerra. O time assimilava que empatar já seria um bom negócio, desde que o Sport jogasse sempre pressionando. Os jogos era em casa, em sua maioria. Se não se deve menosprezar o adversário, deve-se, outrossim, elevar o moral do grupo para colocá-lo rumo à vitória. Assim fez o America/MG, e tantos outros, inclusive o Nelsinho com o Sport na Copa do Brasil.
Por tudo isso penso que renovar com Geninho é um erro. Não podemos esquecer que o ano de 2011 é crucial (acabar com a farra do hexa, Bi da Copa do Brasil e acesso à série A). Penso que se Geninho já não era um nome com apoio irrestrito da torcida, agora muito menos será. Corre-se o risco de ter que se mudar de técnico já no estadual, o que seria péssimo. A diretoria deve abrir os olhos, pois a torcida talvez não perdoe outro fracasso, e os gritos sejam inevitáveis e ensurdecedor.
Vamos adiante. Pelo Sport tudo. Cazá, Cazá, Cazáaaaaa.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amigos,
         Hoje, 27 de Outubro, é o dia do aniversário de minha mãe, Dona Waldinete, e do Presidente do Brasil, Luiz Inácio LULA da Silva. Por tais razões inauguro agora o meu blog,  escrevendo o seguinte:
         No início dessa semana recebi, por e-mail, diversos comentários acerca da saúde da Dilma, afirmando-se que ela não conseguiria terminar seu mandato por falta de saúde física (explorando-se o câncer que ela enfrentou e venceu recentemente - nada mais mórbido e desumano). Confesso que não entendi os comentários, na ocasião.
         Com tudo, agora, me veio à resposta àquela minha dúvida. Vejam o que saiu no twitter da Carta Capital, que eu sigo por entender ser um jornalismo sério. Carta Capital: Datafolha pergunta aos entrevistados sobre a importância da boa saúde do novo presidente. O endereço da Carta capital no twitter é: @cartacapital, e o site é: http://www.cartacapital.com.br.
         Também no início da semana inventaram (boatos) que a Dilma não era brasileira nata, e que por isso não poderia assumir a Presidência (o pai dela era búlgaro). Apresentaram até uma falsa Certidão de Nascimento. Mais uma vez tudo foi desmentido e a farsa descoberta.
         Ora, sou descendente direto de Português (daí é que vem o FREIRE) - tudo bem tem o estatuto da igualdade - não vale para o cargo de Presidente. Mas, também sou descendente direto de espanhóis (origem do CONDÉ). Contudo, sou brasileiro nato, pois nasci no Brasil, sob a égide do direito pátrio, e, portanto, assim como a Dilma, que também nasceu no Brasil, posso me candidatar ao cargo máximo de nosso País. 
         É, aprendi, durante minha vida, que se deve jogar com honra e lealdade, assim como se deve perder com lealdade e honra. Foi um ensinamento básico dos meus pais, professores, parentes e amigos mais chegados e que gostavam de mim.
         Agora, contudo, tentam me ensinar o oposto, tenho que reaprender o que é ética, moral, lealdade e honra, por uma pespectiva totalmente diferente, com base em outros valores. Até onde vai a fome de poder.
         Grito agora: Candidato Serra, não rasgue sua biografia! O tinha, até hoje, na conta de um dos poucos políticos sérios do país. O Senhor era, até hoje, uma pessoa respeitada até mesmo pelos opositores. Não mude agora, movido pela fome de poder. Veja o preço que o seu companheiro de partido, o sociólogo FHC pagou por agir assim: saiu do governo com menos de 25% de aprovação (resposta do povo ao péssimo governo que fez. Um governo onde o país era parado sem empreender. O Brasil era um balcão de negócios para o capital especulativo, era um país cabisbaixo diante dos EUA, amedrontado com a política nefasta imposta pelo Bush aos que comerciavam com eles, sempre em desigualdade. Um Governo com medo de ousar, de enfrentar o FMI, o G5, o G20, enfim, o Mundo. Qualquer porção de terra e/ou ente internacional era mais eficaz, mais forte e mais preparado que o Brasil, que assim tinha que se conformar e calar.
          Essa atitude de seu amigo de partido proporcionou ao torneiro mecânico Luiz Inácio LULA da Silva fazer um excelente governo, voltado para o povo, abrindo novas fronteiras comerciais, descolando-se dos EUA na questão do comércio internacional, pagando dívidas históricas, assumindo um papel preponderante no mundo e, sobretudo, na América Latina, onde hoje o Brasil é visto como o grande xerife, o responsável pela manutenção da paz, da harmonia e do desenvolvimento regional (latino americano). Xerife, sem usar de violência, atuando sempre por meio do diálogo.
         Com LULA o Brasil passou a ser reconhecido como potência mundial, como o eldorado, como o país do futuro que já começa a se fazer presente. O Brasil passou a ser visto como a Nação que soube enfrentar a crise da bolha americana, aquela que o mundo se assustou e que o LULA disse que era uma marola (foi para o Brasil, para o velho mundo não). Se a crise da bolha americana viesse no Governo FHC seria o caos. O país pararia e viveríamos com medo de nos tornarmos faxineiros, cozinheiros, manobristas, etc. (detentores dos subempregos) dos Norte Americanos. Com LULA a história foi outra, saímos da crise e saímos mais fortes enquanto Nação, enquanto Estado Soberano.
         A posição de destaque mundial que o Brasil ocupa hoje eu pude comprovar quando viajei à Europa em maio passado (França, Inglaterra e Itália). Nesses países do velho continente a coisa estava e ainda se encontra feia. Há risco de quebradeira total de alguns países. Com exceção da Alemanha, parece que outros países europeus estão enfrentando um cenário bastante complicado, visualizando-se, ademais, um cenário de futuro preocupante.
         Mas, no que toca ao Brasil vimos na França, por exemplo, cartazes que afirmavam ser o Brasil o eldorado, o país do amanhã, que já é hoje. Na Itália, assistimos a um programa de TV onde o debate central era a crise no mundo e na Europa e a atuação do Governo Berlusconi. Nesse programa, todos os participantes (políticos e intelectuais ali presentes) afirmavam que o Brasil era um exemplo a ser seguido, Afirmavam que o LULA teria mostrado coragem ao enfrentar a crise com aumento do gasto público (redução de impostos, isenções fiscais para a manutenção do emprego, baixa das taxas de juros para fomentar o consumo, etc.). Pela primeira vez me senti realmente orgulhoso de ser BRASILEIRO.
         O Presidente LULA governou bem, e encima dos erros dos neoliberais nos deixa um Brasil que é hoje um país bem melhor do que era a oito anos passados. Onde as taxas de juros (ainda altas é verdade) são as menores desde 16 anos passados. Um País onde seu Presidente deixará o governo com o MAIOR ÍNDICE DE POPULARIDADE JÁ ALCANÇADO POR UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA ELEITO DEMOCRATICAMENTE, EM TODO O MUNDO (VEJAM: EM TODO O MUNDO), DURANTE TODA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, ATÉ OS DIAS ATUAIS.
         Parabéns minha mãe, D. Waldinete. Parabéns Presidente LULA, o paizão de todos os Brasileiros.
Abraços